sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sem Fôlego...

Durante um longo percurso os pensamentos de Cleto se perderam no espaço e no tempo. Sua escrita, suas palavras, sua fala, seu ser. Era tudo muto esquisito e estranho nessa viagem louca que ia e vinha. A mulher misteriosa aparecia e desaparecia, ele a procurava e não a encontrava. Os conectivos já estavam embaralhados, o seu pc, até então, fora deixado após a sua partida para Alegre, levara apenas seu notebook que acabara de comprar. A conexão que fazia deixara de ser discada e passara a ser banda larga. Para facilitar sua busca insensante como agora um possível detetive, ele fizera a escolha certa por uma conexão mais rápida, onde pudesse acessar em qualquer ponto e de qualquer lugar,onde ultrapassasse as fronteiras e as barreiras. Mas era ele, um homem sem sorte, com um destino até o presente momento, incerto. No caminho, ainda um pouco distante de sua vista, teve a visão de uma grande montanha, pensou em parar o seu carro e subir até ela para ver se lá do alto conseguia obter a conexão que embora nova, vinha falhando constantemente. E foi o que fez, parou e subiu, subiu, foram os passos mais longos de sua vida, simplesmente quase 3 horas e meia de caminhada, estava um sol quente, um céu sem nuvens com um azul e brilhante. Quando atingiu o cume, ligou seu PC, tentou fazer a conexão novamente, e para a sua grande felicidade, conseguiu, a bateria de seu notebook estava cheia, dava para obter quantas tantas informações quisesse ter, dava para abrir sua caixa de e-mail e ver se não tinha alguma informação importante que ele pudesse verificar a invasão de policiais da interpol, quem sabe um e-mail da exuberante mulher que vira na web câm, tudo seria possível. A vista lá do cume era maravilhosa, e ele fez o máximo para desfrutá-la sentado em uma sombra que encontrara ao lado de uma grandiosa pedra que parecia estar há milhares de anos. Para sua surpresa e espanto, havia em sua caixa de e-mail uma msg que dizia o seguinte: Eu sei onde vc está ! Ele então mais surpreso, disse: Como pode saber onde estou, se faz tempo que não a vejo por aqui. Onde estou não existe até o presente momento naves especiais sobrevoando, nem avioões e helicópteros. Pois então, veja, disse ela: São quatro horas e vinte minutos da tarde, o que faz uma horas dessas no alto de uma montanha,o sol está forte meu grande amor cibernético. A moça era sutil, gentil, amorosa, bela ! Mas não dava para confiar, ao mesmo tempo que tinha grandes qualidades, ela também poderia ser perigosa, cumprisse de algum assassinato, assassina profissional, espiã ou simplesmente uma mulher que estava buscando se aventurar com algum outro aventureiro que tivesse as suas mesmas características.
Ligeiramente pálido e com muito medo, Cleto resolveu desligar rapidamente seu notebook, desceu ladeira abaixo com mais duas horas e 45 minutos de caminhada. Quando chegou á beira da estrada, viu o meio e avançou, alcançou a porta de seu carro,já estava sem fôlego e com uma forte insegurança, olhava por todos os lados.

Sem Fôlego...

Durante um longo percurso os pensamentos de Cleto se perderam no espaço e no tempo. Sua escrita, suas palavras, sua fala, seu ser. Era tudo muto esquisito e estranho nessa viagem louca que ia e vinha. A mulher misteriosa aparecia e desaparecia, ele a procurava e não a encontrava. Os conectivos já estavam embaralhados, o seu pc, até então, fora deixado após a sua partida para Alegre, levara apenas seu notebook que acabara de comprar. A conexão que fazia deixara de ser discada e passara a ser banda larga. Para facilitar sua busca insensante como agora um possível detetive, ele fizera a escolha certa por uma conexão mais rápida, onde pudesse acessar em qualquer ponto e de qualquer lugar,onde ultrapassasse as fronteiras e as barreiras. Mas era ele, um homem sem sorte, com um destino até o presente momento, incerto. No caminho, ainda um pouco distante de sua vista, teve a visão de uma grande montanha, pensou em parar o seu carro e subir até ela para ver se lá do alto conseguia obter a conexão que embora nova, vinha falhando constantemente. E foi o que fez, parou e subiu, subiu, foram os passos mais longos de sua vida, simplesmente quase 3 horas e meia de caminhada, estava um sol quente, um céu sem nuvens com um azul e brilhante. Quando atingiu o cume, ligou seu PC, tentou fazer a conexão novamente, e para a sua grande felicidade, conseguiu, a bateria de seu notebook estava cheia, dava para obter quantas tantas informações quisesse ter, dava para abrir sua caixa de e-mail e ver se não tinha alguma informação importante que ele pudesse verificar a invasão de policiais da interpol, quem sabe um e-mail da exuberante mulher que vira na web câm, tudo seria possível. A vista lá do cume era maravilhosa, e ele fez o máximo para desfrutá-la sentado em uma sombra que encontrara ao lado de uma grandiosa pedra que parecia estar há milhares de anos. Para sua surpresa e espanto, havia em sua caixa de e-mail uma msg que dizia o seguinte: Eu sei onde vc está ! Ele então mais surpreso, disse: Como pode saber onde estou, se faz tempo que não a vejo por aqui. Onde estou não existe até o presente momento naves especiais sobrevoando, nem avioões e helicópteros. Pois então, veja, disse ela: São quatro horas e vinte minutos da tarde, o que faz uma horas dessas no alto de uma montanha,o sol está forte meu grande amor cibernético. A moça era sutil, gentil, amorosa, bela ! Mas não dava para confiar, ao mesmo tempo que tinha grandes qualidades, ela também poderia ser perigosa, cumprisse de algum assassinato, assassina profissional, espiã ou simplesmente uma mulher que estava buscando se aventurar com algum outro aventureiro que tivesse as suas mesmas características.
Ligeiramente pálido e com muito medo, Cleto resolveu desligar rapidamente seu notebook, desceu ladeira abaixo com mais duas horas e 45 minutos de caminhada. Quando chegou á beira da estrada, viu o meio e avançou, alcançou a porta de seu carro,já estava sem fôlego e com uma forte insegurança, olhava por todos os lados.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

GRAMADO E BOLA...

GRAMADO E BOLA...


Pegou a garrafa e derramou na xícara alguns goles de café, mas não com leite, Cleto não era muito fã de café misturado ao leite. Comia somente torradas, biscoitos e pão francês. Foi então que Cleto se lembrou dos bons tempos de peladas no campinho de terra que existia lá perto de sua casa. Adorava jogar bola, mesmo não tendo dinheiro para comprar chuteira, ele sempre vestia seu Kichute de número 41 e ia para o campo driblar suas idéias e seus sonhos de infância.
Foi então que veio em sua mente o filme boleiros, grande filme, belos personagens, doce saudades de um tempo que não volta mais. Relembrou de seus golaços, dos chapéus mirabolantes que dava nos zagueiros, dos dribles desconcertantes nos goleiros, dos títulos conquistados, das medalhas e da torcida das mulheres que ficavam bem atrás da trave de madeira torcendo pelo bom e veloz atacante, Cleto. Viajou enquanto tomava seu café com adoçante. Tinha paixão pelo futebol e pelos amigos, o que o deixava as vezes para baixo quando esse assunto vinha a tona em sua mente, era que alguns de seus amigos já haviam morrido, uns pelo excesso de bebida alcóolica, outros pelo excesso de drogas. Mas estava um pouco velho para ficar lembrando disso, tinha tendências a depressão. Depois de tomar o seu café e curtir um pouco de nostalgia, voltou a realidade da literatura, dos filmes e de seus planos. Depois de acabar de baixar o filme boleiros em seu pc, gravou o mesmo em uma mídia e depois o colocou em seus aparelho de Dvd para assistí-lo. Quando o filme começou, estava calmo e sereno. No início só degustou das críticas e das belas histórias do futebol, como acabara de relembrar em seu café com torradas. Ele estava muito feliz naquela noite, quantos gols e quantas bolas na trave, coitado também dos árbitros. Mas as saudades e o filme não bastara, ele tinha grandes idíeas para tão poucas produções, afinal, agora ele era um literário, amava livros e noites. Resolvera portanto escrever um livro sobre futebol.O título seria "Bola, gramado e mulher"...No entanto se lembrou que não deveria se esquecer da trama em que estava metido em relação a bela mulher que até então o havia assediado a respeito daquele misterioso site do Falcão Maltês. Estava ainda amedrontado, na verdade, José Cleto ainda tinha esperança de encontrar aquela linda mulher. Poderia ajudá-la com a sua incansável procura do site, deveria ele fazer isso para poder desvendar outros possíveis mistérios escondidos por detrás daquele computador, onde o corpo da jovem despontava o sol, ou seja, seu corpo transcendia luz e seus olhos brilhavam como as estrelas. Mas havia algo muito estranho que o abalava profundamente e ele não sabia o que era, restava-lhe desvendar as graças escondidas nessa mulher de sonhos e fantasias escondidas. A princípio, a idéia de Jose era organizar seus pensamentos, depois publicar artigos sobre o título que ele possilvemente iria escrever no seu próximo livro, com relação a parte da mulher, a sua pretenção era reunir o máximo possível de informações sobre a moça e por razões óbvias ele iria descobrir aos poucos a relação que ela tinha com suas perguntas estranhas, estas jamais respondidas devido ao seu repentino desaparecimento da internet e da web câm. A única certeza de Cleto era que aquela mulher seria a sua personagem principal no livro que ele já começara a traçar um perfil.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

GRAMADO E BOLA...

Pegou a garrafa e derramou na xícara alguns goles de café, mas não com leite, Cleto não era muito fã de café misturado ao leite. Comia somente torradas, biscoitos e pão francês. Foi então que Cleto se lembrou dos bons tempos de peladas no campinho de terra que existia lá perto de sua casa. Adorava jogar bola, mesmo não tendo dinheiro para comprar chuteira, ele sempre vestia seu Kichute de número 41 e ia para o campo driblar suas idéias e seus sonhos de infância.
Foi então que veio em sua mente o filme boleiros, grande filme, belos personagens, doce saudades de um tempo que não volta mais. Relembrou de seus golaços, dos chapéus mirabolantes que dava nos zagueiros, dos dribles desconcertantes nos goleiros, dos títulos conquistados, das medalhas e da torcida das mulheres que ficavam bem atrás da trave de madeira torcendo pelo bom e veloz atacante, Cleto. Viajou enquanto tomava seu café com adoçante. Tinha paixão pelo futebol e pelos amigos, o que o deixava as vezes para baixo quando esse assunto vinha a tona em sua mente, era que alguns de seus amigos já haviam morrido, uns pelo excesso de bebida alcóolica, outros pelo excesso de drogas. Mas estava um pouco velho para ficar lembrando disso, tinha tendências a depressão. Depois de tomar o seu café e curtir um pouco de nostalgia, voltou a realidade da literatura, dos filmes e de seus planos. Depois de acabar de baixar o filme boleiros em seu pc, gravou o mesmo em uma mídia e depois o colocou em seus aparelho de Dvd para assistí-lo. Quando o filme começou, estava calmo e sereno. No início só degustou das críticas e das belas histórias do futebol, como acabara de  relembrar em seu café com torradas. Ele estava muito feliz naquela noite, quantos gols e quantas bolas na trave, coitado também dos árbitros. Mas as saudades e o filme não bastara, ele tinha grandes idíeas para tão poucas produções, afinal, agora ele era um literário, amava livros e noites. Resolvera portanto escrever um livro sobre futebol.O título seria "Bola, gramado e mulher"...No entanto se lembrou que não deveria se esquecer da trama em que estava metido em relação a bela mulher que até então o havia assediado a respeito daquele misterioso site do Falcão Maltês. Estava ainda amedrontado, na verdade, José Cleto ainda tinha esperança de encontrar aquela linda mulher. Poderia ajudá-la com a sua incansável procura do site, deveria ele fazer isso para poder desvendar outros possíveis mistérios escondidos por detrás daquele computador, onde o corpo da jovem despontava o sol, ou seja, seu corpo transcendia luz e seus olhos brilhavam como as estrelas. Mas havia algo muito estranho que o abalava profundamente e ele não sabia o que era, restava-lhe desvendar as graças escondidas nessa mulher de sonhos e fantasias escondidas. A  princípio, a idéia de Jose era organizar seus pensamentos, depois publicar artigos sobre o título que ele possilvemente iria escrever no seu próximo livro, com relação a parte da mulher, a sua pretenção era reunir o máximo possível de informações sobre a moça e por razões óbvias ele iria descobrir aos poucos a relação que ela tinha com suas perguntas estranhas, estas jamais respondidas devido ao seu repentino  desaparecimento da internet e da web câm. A única certeza de Cleto era que aquela mulher seria a sua personagem principal no livro que ele já começara a traçar um perfil.